Errata: Justiça derrubou reserva de vagas em concurso de SC
Um novo post para corrigir uma informação
Oi, pessoal!
Se você leu minha newsletter logo cedinho, peço desculpas por uma informação desatualizada que divulguei quando falava sobre a guerra cultural na educação pública de Santa Catarina.
Estamos com um concurso público para o magistério rolando no Estado e houve uma batalha judicial em que minhas informações não estavam atualizadas. O fato: a Defensoria Pública pediu e a justiça forçou o concurso a reservar vagas para pessoas pretas, pardas, indígenas e quilombolas. O edital foi retificado, mas uma outra decisão derrubou o pedido inicial e manteve o concurso sem políticas afirmativas.
Isso significa que o que o governo estadual vende como o “maior concurso” da história do magistério estadual não terá reserva de vagas para minorias. E que o estado brigou, via procuradoria, para mantê-lo assim.
Peço desculpas mais uma vez pelo erro. O post aqui já está corrigido, mas precisei fazer um novo para dar mais visibilidade à informação correta.
Abraços e boa sexta!
A decisão monocrática do TJSC e totalmente desinformada sobre a luta pelos direitos civis, desde Martin L. King nos anos 1960 até as políticas de afirmação e reparação histórica da escravidão de 300 anos no Brasil, nos leva a esse despreparo na formação da magistratura catarinense. Tornando-se referência de atraso na proteção dos direitos das minorias e na contramão das legislações mais avançadas dos países democráticos na Europa e EUA. Apequenando-se até frente a legislação federal. O reduto da incivilidade, atraso jurídico, pluralidade, dignidade humana, cidadania e valores humanos.